quarta-feira, 27 de abril de 2011

Caindo na Real

Texto elaborado pelo Prof. Renã Leite Pontes e alunas da primeira série F e G da Escola de Ensino Médio Glória Perez, em Rio Branco-AC. O referido artigo foi publicado no Jornal-Mural da Escola.

...................Na escolha da profissão, é importante levarmos em conta
.................. a realização existencial
.................. que advêm da prestação de um serviço de excelência,
.................. em benefício do outro.



A palavra VOCAÇÃO vem do latim “vocatione”, termo substantivado que significa: escolha, talento, aptidão. A palavra em foco, pode ainda encontrar seu sentido etimológico no verbo, também latino, “vocare”, que traduzido, significa: chamar.
Mas, qual o significado da vocação para um indivíduo e as pessoas que o cercam?
Se observarmos adequadamente, usando disposição e método, veremos que as diferenças entre os indivíduos são objeto demonstrável: há quem goste de esporte e quem não goste de suar. Umas pessoas gostam de ler, outras não. Há pessoas que encontram satisfação em interagir com os semelhantes e, ainda, há aquelas que consideram a ação dialógica um “horror”, preferindo conduzir seu comportamento para uma perspectiva mais silenciosa e introspectiva.

De fato, são as diferenças e características psicofísicas dos indivíduos que vão definir a vocação do desempenho profissional. Vale destacar, que uma pessoa atuando na sua área de vocação, terá maior chance de desempenhar um bom papel em benefício da sociedade, porque realizará suas tarefas com prazer e pouca distinção entre trabalho e lazer.

Temos entendido que a vocação é nata nos indivíduos. Assim, o papel dos governos deveria ser o de apoiar e motivar toda criança, a fim de que ela pudesse desenvolver as ideias que traz... em benefício de todos.

Se estudarmos as diferentes áreas do conhecimento humano, veremos que as profissões são diversificadas e inúmeras. Eis alguns ramos: informática, engenharia, medicina, jornalismo, desporto, turismo, letras, história, enfim...

Portanto, para encontrar a verdadeira vocação, cabe ao aspirante do “mercado de trabalho”, responder - para si - alguns questionamentos que poderão orientá-lo na escolha acertada da profissão:

Você gosta de manter tradições e laços com o passado histórico da Humanidade?
Você é herdeiro de bens e quer uma profissão apenas para realizar-se, do ponto de vista existencial?
Você quer uma profissão para ganhar dinheiro?
Você é individualista ou gosta de trabalhar em grupos?
Pretende morar em cidade grande ou pequena?
Gosta de viajar ou trabalhar fixo?
Você tem predisposição para trabalho com máquinas?
Você gosta de trabalhar com números?
Você fala ou está encaminhado para falar proficientemente, dois, três ou mais idiomas?


A partir desta série de perguntas (e respostas) elaboradas, é possível rascunhar seu perfil. Se você gosta de viajar, por exemplo, talvez sua vocação seja para a área de turismo. Se você tem demonstrado interesse em administrar as finanças da sua casa, talvez se desempenhe bem na área econômica, administração de empresas, etc. Se gosta de falar com pessoas, talvez sua vocação seja para o magistério, psicologia, medicina ou área social. Uma pessoa que manifesta a “inteligência cinestésico-corporal” (conceito e definição do pesquisador norte-americano Howard Gardner, na sua Teoria das Inteligências Múltiplas), se dará muito bem na profissão de Professor de desportos ou treinador desportivo.

É uma pena que muitas pessoas só consigam acertar na "carreira", depois de passar por inúmeras profissões; pior ainda os casos das pessoas que dedicam a existência inteira a um ofício inteiramente distinto a sua "teia" de afinidade vocacional.

Sem afinidade, é impossível a Ética Profissional - manifesta através do saber fazer “... mais forte, perfeito [bonito] e melhor...”, conforme diz o verso de Roberto Carlos. Outro bom exemplo de trabalho “vocacionado” vem de São Domingos Sávio, quando disse: “Ser santo é cumprir bem os deveres e ser alegre”.

Por fim. Não é uma única pergunta que lhe trará a resposta definitiva a respeito da sua verdadeira vocação. Comece se informando com amigos próximos e parentes sobre suas profissões, pesquise, visite lugares, enfim, busque conhecer-se e conhecer o universo de formação profissional. Eis um bom começo para um bom encontro com a “chave” para descobrir sua identidade profissional.

sábado, 23 de abril de 2011

Como avaliar de forma simples nas aulas de Educação Física.

AVALIAÇÃO

Aferir o grau de participação e empenho dos alunos durante a realização dos trabalhos escolares propostos pelo professor.
Através da realização de trabalhos escolares conceituais.
Através da contabilidade das presenças (e participação) dos alunos nas aulas de Educação Física.
Através da prática da dança de salão propriamente dita.
Através do aumento do número de execuções dos exercícios ginásticos (
abdominais, exercícios dorsais, para os braços, pernas, glúteos, ombros, etc).

Competências e Habilidades Pretendidas

Valorizar e praticar sistematicamente a educação física.
Recepcionar, dominar e receber a bola, nas diversas modalidades, servindo-se das diversas partes do corpo, com desembaraço e habilidade, realizando com perfeição os exercícios propostos pelo professor - com e sem a bola.
Realizar exercícios de dança de salão com  razoável coordenação motora, individualmente, com a dama (ou cavalheiro)  e em grupo.
Compreender e desvendar a lógica da dança para participar com desenvoltura de coreologias simples e mais elaboradas.
Demonstrar autonomia durante a prática das atividades desportivas, discutindo, modificando e respeitando as regras propostas e aceitas pelo grupo.
Reconhecer no diálogo e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, adotando uma postura democrática - porém justa - a respeito de quaisquer problemas surgidos durante a prática esportiva.
Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer nas atividades corporais, elementos para melhoria da qualidade de vida e saúde individual e coletiva.
Desenvolver as noções conceituais das habilidades como força, velocidade, coordenação, equilíbrio, ritmo, flexibilidade, resistência, agilidade e descontração, aplicando-as em suas práticas corporais.
Adotar como prática cotidiana o uso de não violência e do diálogo como forma de mediação de conflitos mútuo crescimento coletivo.
Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo-a e valorizando-a, respeitando, prioritariamente, todas as diferenças.
Demonstrar melhoria da coordenação motora global e seletiva e demais aspectos relacionados a expressão corporal, equilíbrio dinâmico, formas de auto-controle e domínio do corpo físico.
Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, respeitando os próprios limites e os dos demais.
Compreender os benefícios da Educação Física e sua importância para a qualidade de vida.
Amalgamar noções elementares da e ética desportiva (o competir com e não contra - “eu corpo” e não “meu corpo”, idade biológica, drogas e “doping”, etc.).
Compreender e praticar os princípios da profilaxia, demonstrar cuidados com o corpo e higiene pessoal.
Participar de jogos e atividades desportivas manifestando ética e respeito ao próximo.
Praticar, com interesse, exercícios diversos (exercícios abdominais, dorsais, para as pernas e braços e ginásticos, inclusive com dever de casa), adaptando os diferentes espaços da escola.
Participar com desembaraço de apresentações de dança de salão e coreologias , em momentos festivos - na escola.
Realizar trabalhos escolares de boa qualidade, expondo-os em painéis - na escola e/ou outros espaços.
Montar um cardápio individual, mensurando as calorias constantes e a qualidade dos alimentos consumidos.
Produção de vídeo pedagógico, explicando determinados processos pedagógicos para aprendizagem do movimento da dança.
Assistir e problematizar vídeos ligados ao esporte e EFE: “Boleiros”, “Um Domingo Qualquer”, “Vem Dançar”, “Dança Comigo”, etc.

Temas Geradores

Temas a serem problematizados, a partir das aulas de Educação Física:

Temas reflexivos - para a formação cidadã

01- A importância da prática da Ginástica Geral, amparada pelas pesquisas modernas a respeito da Fisiologia Humana.
02- O jogo e sua importância na História do esporte.
03- As vantagens da inserção de toda a comunidade escolar nas aulas de Educação Física.
04- O uso abusivo das drogas e álcool - o efeito danoso destas substâncias sobre o organismo humano, e especialmente sobre as células nervosas (neurônios).
05- Como tratar o “bullyng’ ou assédio escolar nas aulas de Educação Física?
06- O significado do erro. O medo de errar.
07- A formação da ética esportiva. O “fair play”.
08- Qual a importância da adaptação das regras do futsal durante as aulas de EFE.
09- Erotização versus dança. Qual o significado antropológico da dança?
10- A violência nas torcidas organizadas: como resolver esta mácula social que ronda alguns esportes?
11- Características dos jogos gregos na Antiguidade.
12- Vestimentas e calçados adequados às práticas de Educação Física (uma questão de saúde, conforto e segurança).
13- Ideologia e estereótipos relacionados ao conceito de corpo perfeito.
14- Recursos tecnológicos e TV: usar e não ser usado.
15- Hipertrofia muscular. Até que ponto é saudável?

Temas técnicos e biológicos - para formação da cultura esportiva

01- As técnicas e efeitos dos alongamentos.
02- As técnicas da respiração.
03- As técnicas de relaxamento.
04- A aprendizagem da utilização dos espaços domésticos e da escola como possibilidade da execução individual, ou em pequenos grupos, de seções permanentes de exercícios ginásticos para aquisição ou  manutenção da saúde.
05- A importância da boa alimentação: a lista dos 10 alimentos mais importantes para a saúde humana, segundo lista divulgada recentemente pela OMS e a “ração humana”.
06- Os males da 3ª idade provocados pelo sedentarismo.
07- A importância da natação -, enquanto elemento para fortalecimento da musculatura dorsal e eretora da coluna -, para tratamento das "dores nas costas"
08- Como utilizar o espaço doméstico e escolar como forma alternativa de manutenção da saúde.
09- Obesidade na adolescência (conceito de hipertrofia e hiperplasia celular).
10- Reeducação alimentar. Conhecendo alguns "alimentos" que suprimidos da dieta (refrigerantes, doces, frituras, gordura trans...), melhoram a saúde do corpo e a consequente condição física do atleta.
11- Danos causados ao organismo humano pela competição esportiva levada ao extremo.
12- Os males da coluna e da obesidade.
13- Os benefícios do alongamento.
14- Os benefícios da ginástica e do aquecimento muscular.
15- Como evitara a ameaça da exposição a radiação solar excessiva.
16- Os efeitos maléficos dos anabolizantes sobre o organismo humano.
17- As fontes e benefícios das vitaminas proteínas e sais minerais.

Iniciação ao voleibol escolar: executando corretamente a manchete - Pelo Prof. Renã Leite Pontes

Voleibol de quadra






Dança de Salão para Iniciantes

Dança de Salão:
Forró, bolero, samba, soltinho e iniciação a salsa cubana.

Passos do Iniciante do forró:
Passo 01 - Básico ao lado
Passo 02 - Abre e fecha duplo
Passo 03 - Balanço com caminhada
Passo 04 - Abertura com giro
Passo 05 - Chuveirinho Passo
Passo 06 - Torção
Passo 07 - Puladinho
Passo 08 - Abre e fecha com rodada
Passo 09 - Chicote
Passo 10 - Gretchen I
Passo 11- Passada e peão
Passo 12 - Passeio completo
Passo -13 - Reco-reco
Passo 14 - Rodada da dama

Passos do Iniciante do bolero:
Passo 01- Básico
Passo 02 - Básico lateral
Passo 03 - Pisou virou
Passo 04 - Pisou virou duplo
Passo 05 - Corte liso
Passo 06 - Giro da dama
Passo 07 - Giro da dama II
Passo 08 - Abandono do giro da dama
Passo 09- “S” da dama
Passo 10- Leque
Passo 11 - Leque duplo
Passo 12 - Trocadilho
Passo 13 - Pose ao lado e pose com parada
Passo 14 - Mergulho com 8
Passo 15 - Chapéu
Passo 15 - Chapéu completo
Passo 17 - Passada as costas

Passos do Iniciante do soltinho:
Passo 01 - Básico
Passo 02 – Giro
Passo 03 - Giro com vai-e-vem
Passo 04- passa cavalheiro, passa dama
Passo 05 - Meia lua
Passo 06 - Enfeite I e II
Passo 07 - Chuveirinho do soltinho
Passo 08 - Torção
Passo 09 - Giro com vai-e-vem por trás
Passo 10 - Asa
Passo 11 - Serrote
Passo 12 - Rocambole
Passo 13 - Rocambole com 8
Passo 14 - Abertura
Passo 15 - Marcação americana com três tempos laterais

Passos do Iniciante do samba de gafieira:
Passo 01 - Básico
Passo 02 - Saída ao lado
Passo 03 - Gancho
Passo 04 - Zigue-zague
Passo 05 - Malandragem
Passo 06 - Malandragem invertida
Passo 07 - Peão da dama
Passo 08 - Malandragem dupla
Passo 09 - Cadeia de cruzados
Passo 10 - Gancho redondo
Passo 11 - Gancho com sacada

.....................................................Links com as melhores apresentações:


Julio Iglésias - Tango, Mano a Mano:
http://www.youtube.com/watch?v=FNUY3jcQe04&NR=1&feature=fvwp



Bolero - Escola de Dança de Salão Cia La Luna

Eduardo La Luna e Drika Coelho


http://www.youtube.com/watch?v=-gglMBwCJng


Bolero


http://www.youtube.com/watch?v=9CXsinsl8lY&feature=related

Julio Iglésias - Tango, Mano a Mano (versão II):
http://www.youtube.com/watch?v=8U-vkmjzrXI

Tango - Adiós Pampa Mia. Julio Iglésias (poses bonitas):

Jaime Arôxa:

Enturmação em Educação Física Escolar - Planejamento

http://comexcelenciaemeducacao.blogspot.com/2011/04/planejamento-de-enturmacao-em-educacao.html


Fundamentação e Justificativa

Segundo o filósofo Frances Jean-Paul Sartre, citando autores remotos, “A existência precede a essência”. Segundo o próprio, nenhum ser humano nasce pronto, mas o homem é, em sua essência, produto do meio em que vive, sendo este último, construído a partir das suas
Relações sociais. Foi baseada na experiência prática, em diversas leituras técnicas, antropológicas e nas idéias do supramencionado filósofo - e demais autores -, que nossa equipe usou estabelecer as bases de um método de ensino, que envolve muita pesquisa, observação e boa-vontade - aqui denominado: “Método Experimental de Enturmação por Nivelação Transmontana”. Ora, se “o homem é produto do meio”, podemos inferir que a “nivelação por cima”, ou seja, enturmar quem sabe mais com quem sabe menos, orientados por um sujeito mais experiente, pode levar o conjunto à melhoria da experiência aprendiz, porque estimula-se as novas práticas preestabelecidas, busca-se a harmonia nos processos socializadores, com administração das dificuldades e adversidades. Parece que o método - ao contrario do que se pensava - promete proveitoso lucro do processo de vantagem cognitivo-cooperativa. O planejamento leva no seu bojo, um conjunto de atividades exitosas, separadas da ganga pela experiência de educadores com décadas de experiência prática em educação e prática a Educação Física Curricular. Para tal estabelecemos uma anamnese prévia, oportunizando ao aluno escolher a atividade que gostaria de praticar, inclusive dispondo de - no mínimo - três maneiras elementares de práticas de avaliação bimestral. O conjunto de fatores supramencionados, associados a melhoria das condições materiais - na escola e motivacionais do aluno - associada a valorização da liberdade (com responsabilidade), tem elementos para aspiração de aumento das metas em educação física, algo em torno de 15% (quinze por cento) - no que diz respeito a faltas e abandono as aulas da modalidade - isto com relação a experiência do exercício anterior.


Modalidades Trabalhadas
O Futebol de Salão e Seus Fundamentos

Domínio no futsal
Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensiná-la é o de levar o aluno a exercitar a recepção da bola, utilizado as diversas partes do corpo.

Controle no futsal
Controlar a bola é diferente de dominá-la. Enquanto esta ação trata-se da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deixá-la cair ao chão. É o que chamamos de embaixadinhas.

Condução no futsal
A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo, sob completo domínio deste. Essa condução pode ser feita em linha reta ( retilínea) ou em ziguezague ( condução sinuosa) . As outras partes do pé utilizáveis para condução da bola no futsal são: a parte interna e externa do pé. Neste caso, a parte frontal do pé (o famoso “bico”) é muito ineficaz.

Chute no futsal
O chute é conceitualmente dirigido à meta adversária, ensejando o gol, ou, em poucos casos inevitáveis, para afastar o perigo de um ataque adversário a nossa área de defesa. As possíveis trajetórias de chute, seriam: a rasteira, meia-altura e alta. Os tipos (maneiras de chutar): com o dorso (peito) do pé, bate-pronto ou semi-voleio, de veleio ou com salto acrobático, com a parte externa do pé, de bico e por cobertura.


Cabeceio no futsal
A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe. Um cabeceio pode ter diferentes trajetórias. Pode ser em linha reta, para o alto ou em direção ao chão. O local da cabeça onde se toca na bola determinará as diferentes trajetórias.
O local da cabeça que estabelece contato com a bola é o osso frontal (testa) do jogador - que neste instante deverá manter os olhos bem abertos, observando o jogo e sua intencionalidade.

Passe no futsal
O passe é um elemento de ligação entre dois elementos de uma mesma equipe. É um fundamento, que bem realizado, faz diferença na qualidade de uma equipe. Em geral, passa-se a bola com os pés, mas também pode-se realizar este fundamento com a cabeça, peito, coxa e ombro.
O melhor passe no futsal é com a parte interna do pé e rasteiro.
É classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à execução (parte do corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade.
Distância: Curto - até 4 metros; Médio - 4 a 10 metros; Longo - acima de 10 metros.
Trajetória: Rasteiro, meia altura, parabólico.
Execução: Interna, externa, anterior (bico), sola do pé, dorso.
Espaço de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.
Passes de Habilidade: Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro, parabólico ou cavado.

Drible no futsal
O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse “passar pelo adversário” exigirá, diversas vezes, velocidade, outras apenas mudança de direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do equilíbrio. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca o desequilíbrio do adversário. Filosoficamente, este fundamento deve ser evitado e substituído pelo passe. Ou seja, o bom jogador deve procurar “ficar driblando”, o mínimo possível.

Finta no futsal
Finta, ao contrário do drible, é realizada sem bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de obtê-la. Este fundamento tem o objetivo de “enganar” o adversário para usurpar-lhe a posse de bola. A finta é um deslocamento ou corrida falsa, um vai e vem premeditado com “pique falso”.

Marcação no futsal
Quem marca tem o objetivo de “desarmar” quem detém a posse de bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a. Este fundamento também enseja impedir que outro adversário receba - com êxito - um passe.

Antecipação no futsal
O cerne do fundamento consiste em tomar a frente do adversário, exatamente no momento em que este receberia um passe, usurpando-lhe a posse de bola. Também há a antecipação defensiva, cujo objetivo é impedir que o adversário tome a sua frente, neutralizando-o.
Semelhante a vida prática, quem se antecipa, confere a sua equipe, excelente vantagem de êxitos durante o jogo.

Proteção de Bola no futsal
Proteger significa: manter a posse de bola quando marcado diretamente por um adversário. Quem protege deve antecipar o lado que o oponente quer “entrar” a fim de realizar o desarme. A proteção (na acepção do termo) deve ser feita com o tronco ou o braço, sem, no entanto, empurrar o adversário para fazer falta.

Habilidade do Goleiro no futsal
Pegada, reposição, lançamento, defesas altas, defesa média (encaixe), defesas baixas, saídas de gol, jogo de quadra.

Defensivas
Segundo a técnica do goleiro, quando a bola vem alta, os polegares do goleiro devem voltar-se para dentro. Quando a bola vem baixa e rasteira, os polegares do jogador devem estar voltados para fora. No caso das bolas direcionadas à altura do seu tronco, o goleiro deve usar a técnica do encaixe.
Defesas altas:
São aquelas realizadas acima da linha do quadril do goleiro, ou acima deste.
Defesas baixas: são as defesas realizadas abaixo da linha do quadril.

Reposição:
Acontece quando, com o uso das mãos, o goleiro coloca a bola em jogo na sua meia-quadra. A reposição deve visar um companheiro bem colocado em espaço livre e posicionado de frente para o goleiro.

O lançamento:
É realizado na meia-quadra de ataque adversário, posto que a nova regra do arremesso de meta permite esta manobra.