quarta-feira, 27 de junho de 2012

O ano da ocorrência do diálogo é 2020 D.C. - ou seja, daqui a oito anos


Este texto foi enviado do Rio de Janeiro - RJ, pelo meu Confrade da AVSPE, Manoel Virgílio Cortes. Aqui, na condição de um “fiozinho de voz” ouso publicá-lo neste espaço.

R. L. P.

Trata- se de  uma conversa informal entre avô e neto, com início a partir da seguinte interpelação:

Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E, no mesmo  tom, vem a resposta:
Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
E como foi que eles desapareceram, vovô?

Ah, foi tudo parte de um malévolo plano secreto e paulatino, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer [no caso das escolas particulares] "eu estou pagando e você tem que me  ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito  mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você  ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores  nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas  particulares, as quais, [tendo por acionistas, os políticos, através de seus  “laranjas”] mais interessadas nas mensalidades escolares que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". Os professores eram vítimas da  violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos, viraram “saco de pancadas” de todo mundo. E, além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo  o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se  foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de ideias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais  ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo achatados e ninguém mais queria se dedicar à  profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, [em muitos casos] pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

[E... foi assim que a sociedade atual perdeu a esperança na vida e mergulhou nesta obscuridade da ausência de valores].




quarta-feira, 20 de junho de 2012

TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURRICULAR



Professor: Renã Leite Pontes
Tópicos: alongamento, flexibilidade e relaxamento
Escola de Ensino Médio
Série destinada: segunda série do ensino médio.
Data da entrega: até dia ...
OBS.: o trabalho deve ser escrito à tinta
 
Questões

1-Com base em pesquisas realizadas na internet ou na biblioteca da escola, conceitue:
Alongamento.
Flexibilidade.
Relaxamento.

2- É fato que alguns alunos do ensino médio não conseguem tocar as pontas dos pés com os dedos das mãos, sem flexionar (dobrar) os joelhos.  Dado este enunciado, pesquise:
por que isso ocorre?
por que as crianças,  em geral, têm as articulações flexíveis e a larga maioria dos
adultos têm as articulações rígidas?
é possível manter a flexibilidade (articular) infantil durante toda a vida?

3- Descreva e ilustre ao menos 01 (um) exercício de alongamento, para:
os ombros, braços e antebraços.
lateral do tronco.
para pernas e coxas.


TRABALHO 2 DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURRICULAR

Professor: Renã Leite Pontes
Tópicos: pesquisa a respeito da ração humana
Escola de Ensino Médio...
Série destinada:  ensino médio
OBS.: o trabalho deve ser escrito a tinta
 
Questões

1-Com base em pesquisas realizadas na internet ou no comércio local, defina: origem, categoria do alimento (proteína, vitamina ou sal mineral), particularidades, valor de mercado (preço) e principais funções, no organismo humano, da:

1- Aveia em flocos
2- Linhaça marrom
3- Gérmem de trigo
4- Açúcar mascavo
5- Gergelim com casca
6- Fibra de trigo
7- Gelatina
8- Cacau em pó
9- Levedo de cerveja
10- Guaraná em pó
11- Leite de soja em pó
12- Amendoim
13- Castanha do Acre
14- Farinha de banana verde
15 - Farinha do feijão branco
16- Farinha de berinjela
17- Quinua


PARA FINALIZAR, VAMOS BRINCAR  DE ENRIQUECER NOSSO VOCABULÁRIO?  VOCE CONHECE O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS ABAIXO?

creiom

(è-i). [Do fr. crayon.]
Substantivo masculino.
1.Lápis de grafita.
2.Desenho feito com esse lápis.

bafio

[De bafo1 + -io2.]
Substantivo masculino.
1.Cheiro característico da umidade e ausência de renovação do ar; mofo, relento, bolor:
“Vai remexer no que estava sepultado há dois mil anos, no bolor e no bafio, nas paredes compactas da Sé, nos santos imóveis nos seus nichos, na inutilidade e no hábito.” (Raul Brandão, Húmus, p. 57.)

estoico

estóicoacent_deioi1
[Do gr. stoikós, pelo lat. stoicu.]
Substantivo masculino.
1.Partidário do estoicismo (1).
2.Indivíduo estoico.
Adjetivo.
3.Relativo ao estoicismo.
4.Austero, rígido.
5.Impassível ante a dor e a adversidade.

Obs.: Grafia atual: estoico
Grafia anterior: estóico

REGRA - Não se deve acentuar os ditongos abertos EI e OI em palavras paroxítonas.
Indica as palavras que sofreram alterações segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (ABL - 2009).

periclitante

[Do lat. periclitante.]
Adjetivo de dois gêneros.
1.Que periclita, que corre perigo:
situação periclitante;
saúde periclitante.

excerto

[Do lat. excerptu.]
Substantivo masculino.
1.Trecho, fragmento; extrato:
De pensadores clássicos apenas conhece alguns excertos.

epítome

[Do gr. epitomé, pelo lat. epitome.]
Substantivo masculino.
1.Resumo de obra sobre certo ramo do conhecimento (história, geografia, filosofia, etc.), destinada especialmente ao uso escolar, e que se limita aos pontos mais importantes; compêndio.
2.Resumo, abreviação, compêndio, sinopse, síntese:
“Era [D. Pedro II], para a civilização tão distraída por infinitos assuntos mais urgentes e mais sérios, um índice abreviado onde ela aprendia de um lance os aspectos capitais de nossa vida: o epítome vivo do Brasil.” (Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, p. 166.) [Cf. epitome, do v. epitomar.]

píceo

[Do lat. piceu.]
Adjetivo.
1.Da natureza do, ou semelhante ao pez.
2.Que produz pez.
3.Negro azevichado. [Cf. písceo.]

obliterado

[Part. de obliterar.]
Adjetivo.
1.Em que houve obliteração.
2.Extinto, apagado.
3.Olvidado, esquecido. ~ V. vaso —.

canhestro

(ê). [De canho2, com infl. do suf. de sinistro e destro, poss.]
Adjetivo. Pop.
1.Feito às canhas, às avessas, desajeitadamente:
Seu estilo é imitação canhestra do de Vieira.
2.Desajeitado, desengonçado:
“meras garatujas de aprendizes canhestros da arte de escrever.” (Valdemar Cavalcanti, Jornal Literário, p. 37).
3.Acanhado, retraído:
“Eu frequentava, ainda tímido e canhestro, as rodas literárias da Rua do Ouvidor.” (Vivaldo Coaraci, Todos Contam Sua Vida, p. 213.)

apupar

[T. onom.]
Verbo transitivo direto.
1.Perseguir com apupos; escarnecer.
Verbo intransitivo.
2.Tocar buzina ou apupo para os monteiros se reunirem.


pletora

(ó). [Do gr. plethóre.]
Substantivo feminino.
1.Med. Congestão generalizada; aumento do volume sanguíneo, que provoca distensão anormal dos vasos sanguíneos.
2.Fig. Indisposição ou mal-estar de quem tem excesso de vida, de atividade.
3.Superabundância qualquer, que produz efeito nocivo.
4.Fig. Superabundância, exuberância:
“A poesia de Stecchetti é simples e musical, .... e certos acentos seus, de suavidade enternecida, contrastantes com a pletora léxica e os arroubos peninsulares do seu contemporâneo Carducci, pagão e bárbaro mal diluído no cristianismo, lhe garantiram longa popularidade e numerosas reedições.” (Martins Napoleão, Pequena Antologia de Poemas Alheios, p. 49.).

Se você conhecia mais de quatro verbetes destes, meus parabéns.

sábado, 16 de junho de 2012

LEI No 10.793 - DE 1º DE DEZEMBRO DE 2003 - DOU DE 2/12/2003


Estamos disponibilizando para os alunos, "modelo de declaração para justificativa de nota" (acima). É só imprimir, preencher corretamente com os seus dados e levar paro o professor assinar... e carimbar.
Disponibilizamos ainda o link (abaixo) da Lei Federal que disciplina a dispensa das aulas de Educação física, mediante documento comprobatório:

http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/2003/10793.htm