sábado, 5 de outubro de 2013

CIRURGIA DA COLUNA: HERNIA DE DISCO E CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

A ALEGRIA DE UM HOMEM QUE ANDA...
Nesta luminosa manhã, levanto a taça transparente e brindo à saúde. Ato seguido, trago -no estilo atlético que prediquei por toda a minha vida - um gole gordo d’ água doce do Rio Acre: arcano que continuo, não concebo o derramamento das águas.
Mas, o meu objetivo principal desta missiva é de registrar uma cabível e grata historinha: no dia mais difícil da minha vida (sete semanas em cadeira de rodas, motivada por queda de altura, fora do meu estado de origem) recebi um telefonema inesperado de uma professora da Escola Dr. João Aguiar (eu trabalhei lá em 1993). De pronto, reconheci a Professora (representando aquela equipe de bons professores) pela voz e nome. Ela me notificou que tomara conhecimento do meu quadro clínico por terceiros e manifestou a disposição da Equipe à ajuda -  por várias formas, inclusive financeira. À queima-roupa, perguntou-me de quanto e do quê eu estava precisando.
Naturalmente e educadamente declinei da ajuda financeira... afinal, dinheiro de trabalhador é energia sagrada. Disse à Professora que noticiasse aos colegas professores da E.D.J.A. que minha pessoa mantinha– e estava me valendo - de uma certa quantia  guardada para os dias difíceis, mas que se acaso necessitasse de alguma coisa, retornaria através daquele número. Escrevo ainda emocionado com a nobreza do gesto.
Gostaria de registrar publicamente que aquela atitude da Equipe D.J.A. me valeu por milhões de dólares, não de coisas materiais, mas de ânimo. Eu não me lembrava mais daqueles amigos e - por dez anos - não lhes fiz visita, mas eles não me esqueceram. Fiquem certos, amigos de que, pelo gesto, ser-lhes-ei eternamente grato.
Deixo registrado aqui, para que Deus tome nota e escreva nos registros da natureza que as companheiras Rosângela Castro e Clarice Teixeira Maia, também, me contataram oferecendo ajuda, inclusive financeira. Registro indispensável é asseverar igualmente que, está última oferta, também foi – por minha pessoa - gentilmente dispensada.
Já o meu presidente, o Poeta e Escritor Mauro D’ Ávila Modesto me prestou grande apoio e ajuda, merecendo, no caso, um capítulo em separado.
O amigo Jornalista Luiz Eduardo Lages, filho do, também, meu amigo, o saudoso General Mário Luiz de Lima Lages, idealizador da Fundação dos Estudos do Mar - FEMAR no RJ, me prestou importante ajuda na viabilização, escolha e abertura do leque de possibilidades de atendimento médico especializado, inclusive junto a Equipe Médica do Jóquei Clube de São Paulo - SP.
Grande ajuda também recebi por parte da minha família e irmã Maria Josefa de Pontes (nome/homenagem a minha saudosa avó paterna) e seu esposo Antônio, residentes em Senador Canedo - GO.
Deixo registrado aqui a gratidão eterna a minha cunhada Prof.ª Leuda Pereira e ao meu cunhado Francisco Vitoriano Filho, ao Dante, a minha cunhada a Dra. Maria Lúcia Ugalde, meu sobrinho Dr. Nick Andrew Ugalde, pelas providências: da compra das passagens aéreas até a limpeza da casa no meu retorno.
Tenho ainda que agradecer a um certo “anjo” chamado Rômulo Araújo - que alimentou os meus cães e cuidou da higiene da casa por este período difícil de cinco semanas, sem esquecer as minhas companheiras da Equipe pedagógica da SEE/AC: Prof.ª Glícia Conde, Prof.ª Cilene Gonçalves, Prof.ª Quinha Bezerra, Prof.ª. Lúcia Torres, Prof.ª Lurdes Pereira pela ajuda junto  a Unimed a fim de que esta se dignasse, embora tardiamente, a considerar a urgência da minha cirurgia.
Agradeço também o apoio da minha Coordenadora a Prof.ª Eliana Kusdra e dos meus Diretores - Prof. Valmir Nicácio e Geralda D’ Ávila, pelos telefonemas de apoio e por todas as providências que necessitaram tomar para ratificar o meu afastamento das atividades docentes; além dos Professores - Eudes Moura, Uilandia Mendonça, Gládis Assaf, Francisco Bandeira, João de Souza Lima; além das exemplares companheiras: Regina Teixeira e Jardilina Chaves.
Peço desculpas por não conseguir nominar a tantos nomes que, aqui, guardo na mente: desde o meu bom companheiro, o Historiador Assis Costa até o Delegado Regional do Trabalho no Acre, o meu irmão e Dr. Pedro Netto.
É imperativo e categórico registrar ainda os meus agradecimentos a pessoa do Juíz de Direito Levine Artiaga, Membro da Presidência da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, pela intervenção – em meu auxílio – junto a Unimed GO e o bom e ascendente nome do meu companheiro de armas, o Advogando Roney Reis (Aline, Angélica e Juliano) funcionário do TJ/GO, pelo apoio, mobilização e hospedágem em sua residência.
Por fim, agradeço a Deus e a perícia do Dr.  Carlos Roberto Sampaio de Assis Drummond, Fundador do Instituto Drumond e Chefe da Equipe Médica do HGO, por através das suas competente equipe (Mayra, Tálita, Dr. Daniel...) e das suas mãos divinas ter me tirado da cadeira de rodas, um dia após milagrosa cirurgia realizada no Hospital Santa Helena, em Goiânia-GO.
Peço perdão as pessoas com mérito que aqui não agradeci. Os erros e a lógica do texto denunciam que este escriba ainda está em fase de recuperação, mas fiquem certos de que gratidão eterna lhes guardo empenhada.
Finalizo agradecendo a minha dileta e inseparável Esposa Maria do Socorro de Pontes que foi - naqueles dias aziagos - meus pés, minhas mãos e meu abrigo certo das horas incertas.
Escrevi um soneto ontem, para ver se ainda sabia escrevê-los,  através de conversas - na linha - com o poeta e amigo baiano Claudio Godi e minha Confreira Dra. Luísa Galvão Lessa Karlberg. Vou deixá-lo aqui abaixo para vocês apreciarem, com meu abraço agradecido, de um homem que anda...
Att.
Prof. Renã Leite Pontes
Autor de Diálogos Anversos e Inconsciente Coletivo
Membro Fundador da Academia Acreana de Poetas (Cadeira N 06),  Rio Branco - AC
Membro Efetivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE (Balneário Camboriú - SC)
Membro Honorário do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais – InBrasCI (Rio de Janeiro - RJ)
Membro Vitalício da International Writers end Artists Associations - IWA, Toledo, Ohio, USA.
A Vida
___________________________________
Por Renã Leite Pontes
Vida, quem és senão sede animal,
carbono, movimento, cloro, amido...
o número de um verbo indefinido,
nervo guindado por hérnia discal?
Rasgo de sol fugaz e eucarionte,
extinto pela treva - à nona hora,
lume que brilha, “reina” e vai-se embora
sem mala e sem gibão, por trás do monte.
Quis, em vão, a reforma da saúde,
a proletária quis muito e amiúde,
desde menino cultuei ao Cristo
Pregando ao povo cheio de impotência,
com sede em frente ao mar. Oh, paciência!
na minha opinião a vida é isto.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

AVALIAÇÃO N2 101, 102 e 103 (Masculino)

Educação Física Curricular

Escola Prof. José R. Leite
Excelência em Educação

Pelo Prof. Renã Leite Pontes

Texto destinado aos meninos das turmas:
101(15 cópias)
102 (25 cópias)
103 (20 cópias)
Obs.: Estude o texto com atenção para obter boa nota na avaliação de Educação Física Escolar - N2. O professor recomenda sublinhar as palavras desconhecidas no texto e pesquisar no dicionário, uma vez que o SIGNIFICADO DAS PALAVRAS será solicitado na avaliação.


O Futebol de Salão e Seus Fundamentos

01- Domínio no futsal
Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensiná-la é o de levar o aluno a exercitar a recepção da bola, utilizado as diversas partes do corpo.

02 - Controle no futsal
Controlar a bola é diferente de dominá-la. Enquanto esta ação trata-se da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deixá-la cair ao chão. É o que chamamos de embaixadinhas.

03 - Condução no futsal
A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo, sob completo domínio. Essa condução pode ser feita em linha reta ( retilínea) ou em ziguezague ( condução sinuosa) . As partes do pé utilizáveis para condução da bola no futsal são: a parte interna e externa do pé. Neste caso, a parte frontal do pé (o famoso “bico”) é muito ineficaz, também é considerado um erro, realizar a condução passando o pé por sobre a bola.

04 - Chute no futsal
Conceitualmente , o chute é dirigido à meta adversária, ensejando o gol, ou, em poucos casos inevitáveis, para afastar o perigo de um ataque adversário à nossa área de defesa. As possíveis trajetórias de chute, são: rasteira, meia-altura e alta. As principais maneiras de chutar são: com a parte interna e externa do pé, com o dorso (peito – para bolas em baixa suspensão no ar), semi-voleio, de veleio ou com salto acrobático, de bico e por cobertura.

Cabeceio no futsal
 A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe. Um cabeceio pode ter diferentes trajetórias. Pode ser em linha reta, para o alto ou em direção ao chão. O local da cabeça que toca na bola determinará as trajetórias da bola.
 O local da cabeça que estabelece contato com a bola é o osso frontal (testa) do jogador - que neste instante deverá manter os olhos bem abertos, a mandíbula estabilizada (mordendo) para proteger os dentes, além de observar o jogo e sua intencionalidade.

 Passe no futsal
O passe é um elemento de ligação entre dois elementos de uma mesma equipe. É um fundamento, que bem realizado, faz diferença na qualidade de uma equipe. Em geral, passa-se a bola com os pés, mas também pode-se realizar este fundamento com a cabeça, peito, coxa e ombro.
O melhor passe no futsal (e mais usado) é com a parte interna do pé e rasteiro.
É classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à execução (parte do corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade:
Distância: Curto - até 4 metros; Médio - 4 a 10 metros; Longo - acima de 10 metros.
Trajetória: Rasteiro, meia altura, parabólico. 
Execução: com a parte Interna do pé, parte externa, parte anterior (bico), com o dorso do pé e de calcanhar.
Espaço de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.
Passes de Habilidade: coxa, peito, cabeça, ombro, parabólico ou cavado.

Drible no futsal
O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse “passar pelo adversário” exigirá, diversas vezes, velocidade, outras apenas mudança de direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estes atributos, simultaneamente. Entretanto, o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do equilíbrio. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca o desequilíbrio do adversário. Filosoficamente, este fundamento deve ser evitado e substituído pelo passe. Ou seja, o bom jogador deve procurar “ficar driblando”, o mínimo possível.

Finta no futsal
Finta, ao contrário do drible, é realizada sem bola e com o objetivo de obtê-la. Este fundamento tem ainda o objetivo de “enganar” o adversário para usurpar-lhe a posse de bola. A finta é um deslocamento ou corrida falsa, um vai e vem premeditado ou “pique falso”.

Marcação no futsal
Quem marca tem o objetivo de “desarmar” quem detém a posse de bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a. Este fundamento também tem por objetivo impedir que um segundo destinatário do passe receba  - com êxito - a bola, entretanto, o desarme deve ocorrer sem o cometimento de falta por parte daquele que intenta a interceptação  da bola, uma vez que, neste caso, a falta não interessa a quem já está ou é destinatário do passe que culminará na posse de bola.

Antecipação no futsal
O cerne do fundamento consiste em tomar a frente do adversário, exatamente no momento em que este receberá o passe, usurpando-lhe a posse de bola. Também há a antecipação defensiva, cujo objetivo é impedir que o adversário tome a sua frente, neutralizando-o.
Semelhante a vida prática, quem se antecipa, confere a sua equipe, excelentes possibilidades de êxitos durante o jogo.

Proteção de Bola no futsal
Proteger significa: manter a posse de bola quando marcado diretamente por um adversário. Quem protege deve antecipar o lado que o oponente quer “entrar” a fim de realizar o desarme. A proteção (na acepção do termo) deve ser feita com o tronco ou o braço, sem, no entanto, empurrar o adversário, cometendo falta.

Habilidade do Goleiro no futsal
São as pegadas; reposição, lançamento, defesas altas, defesa média (encaixe), defesas baixas, saídas de gol.
Segundo a técnica do goleiro, quando a bola vem alta, os polegares do goleiro devem voltar-se para dentro. Quando a bola vem baixa e rasteira, os polegares do jogador devem estar voltados para fora. No caso das bolas direcionadas à altura do seu tronco, o goleiro deve usar a técnica do encaixe.
 Defesas altas:
São aquelas realizadas acima da linha do quadril do goleiro, ou acima deste.
Defesas baixas: são as defesas realizadas abaixo da linha do quadril.
Reposição:
Acontece quando, com o uso das mãos, o goleiro coloca a bola em jogo na sua meia-quadra. A reposição deve visar um companheiro bem colocado em espaço livre e posicionado de frente para o goleiro.

O lançamento
É realizado na meia-quadra de ataque adversário, posto que a nova regra do arremesso de meta permite esta manobra.

QUALIDADES FÍSICAS OU CAPACIDADES FÍSICAS

Uma qualidade física (ou capacidade física) pode ser definida como todo atributo do corpo humano passível de adaptação por treinamento para melhoria do desempenho físico.

01- VELOCIDADE - É a qualidade física particular do músculo e das coordenadas neuromusculares que permite e execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem uma só ação de intensidade máxima e duração breve. Pode ser basicamente de dois tipos:
1. Velocidade de reação
2. Velocidade de deslocamento

02- FORÇA - É a qualidade física que permite a um músculo ou grupo muscular a realização de contração para vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar. Pode ser de três tipos:
a) força dinâmica
b) força estática
c) força explosiva

03- RESISTÊNCIA - É a qualidade física que permite suportar o esforço físico, durante um tempo prolongado. Pode ser dividida em três categorias:
a) Resistência aeróbia ou aeróbica - definida como a qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada respirando oxigênio, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "steady-state" (estado de equilíbrio). 
  
b) Resistência anaeróbica - Permite ao atleta suportar uma atividade com débito de oxigênio. Neste caso, a principal variável é a crescente fadiga muscular versus (contra) o tempo.

c) Resistência muscular localizada (RML) - Permite ao praticante realizar pelo maior tempo possível a repetição de um movimento com a mesma eficiência e continuidade do esforço.

04- FLEXIBILIDADE
É a qualidade física que condiciona a articulação a movimentar-se dentro dos limites ideais a determinados exercícios físicos. Depende diretamente da flexibilidade articular e elasticidade muscular. O sexo feminino e as crianças são mais flexíveis, devido, principalmente, a elastina (proteína elástica) que constitui os músculos, tendões e ligamentos.

05- AGILIDADE
É a qualidade física que permite mudar de local ou a direção do corpo no menor tempo possível. Para a agilidade, a força e a flexibilidade são muito importantes.

06 - COORDENAÇÃO MOTORA
É a qualidade física que permite ao corpo humano assumir a consciência da execução de um ou conjunto de movimentos, com o máximo de eficiência, técnica e economia de energia.

07- DESCONTRAÇÃO OU RELAXAMENTO
É a capacidade física compreendida como o relaxamento, descontração ou economia de tensão dos grupos musculares não exigidos durante uma atividade por ação voluntária.

08- EQUILÍBRIO
É a qualidade física conseguida por força de ações musculares com o propósito de sustentar e equilibrar o corpo sobre uma “base” (ponto de apoio), contra a lei da gravidade. Pode ser de três tipos:
Equilíbrio dinâmico – em movimento.
Equilíbrio estático – com o corpo parado
Equilíbrio recuperado – manter-se imóvel e em equilíbrio, após um movimento, semelhante a pose, na dança.

TÉCNICA E TÁTICA

TÁTICA - É um plano de ação composto de ações específicas e práticas para vencer as estratégias ofensivas do adversário e, ao mesmo tempo, ofendê-lo ou atacá-lo da forma mais indefensável possível. Toda ação tática depende da técnica dos seus executores.
TÉCNICA - Aqui, definiremos técnica como a realização do movimento da forma mais perfeita possível. É um elemento que depende da prática, da experiência e da inteligência.

REGRAS OFICIAIS

REGRA 09 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO
1- A bola estará fora de jogo quando:
a) Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de meta;
b) A partida for interrompida pelo árbitro;
c) Jogada a partida em quadra coberta e a bola bater no teto ou em equipamentos de outros desportos colocados nos limites da quadra de jogo, a partida será reiniciada com a cobrança de tiro lateral a favor da equipe adversária à do jogador que desferiu o chute, na direção e do lado
onde a bola bateu.
2- A bola estará em jogo em todas as outras ocasiões, desde o começo até o  término da partida, inclusive:
a) Se tocar nos árbitros colocados dentro da quadra de jogo;
b) Enquanto não se adota uma decisão por suposta infração as regras do jogo;
c) Bate em uma das traves ou travessão e permanece dentro da quadra de jogo.
3- Se a bola perder sua condição normal de jogo durante o transcorrer da partida, esta será interrompida, a bola substituída e a partida reiniciada com a execução de bola ao chão no local onde a mesma perdeu sua condição normal de jogo, salvo se tenha ocorrido dentro da área penal,
ocasião em que a bola ao chão será executada fora da mesma e na direção de onde perdeu a condição.
4- Se a bola perder sua condição normal de jogo, no exato momento em que é posta em movimento (tiro inicial, tiros livres direto e indireto, tiro de penalidade máxima, lateral, de canto ou arremesso de meta) e antes de ser tocada por outro jogador, a bola será substituída e o lance será repetido.
5- Estando a partida em movimento quando um acidente ocorrer com jogador dela participante, o árbitro retardará o apito até que a jogada seja concluída, ou seja, que o jogador de posse da bola conclua o lance, perca a posse da bola ou que esta saia da quadra ou ocorra paralisação da jogada.
6- Para os árbitros os pedidos de tempo técnico e paralisação serão ilimitados. Porém, somente poderão ser ordenados com a bola fora de jogo.
7- Em caso de acidente grave com o jogador, o árbitro providenciará ou solicitará a remoção do mesmo, tão logo seja possível, para fora das linhas demarcatórias da quadra de jogo, para que seja socorrido e reiniciará imediatamente a partida. Caso o jogador seja lesionado levemente e solicite atendimento médico, embora possa locomover‐se, o árbitro autorizará a entrada da equipe médica e determinará sua imediata remoção da quadra de jogo e dará continuidade à partida.
8- Sendo constatada pelo árbitro simulação de acidente por parte do jogador ou qualquer tentativa de retardamento proposital para ganhar tempo (defeito do uniforme, saída de bola, propositadamente pelas laterais ou linha de meta, etc.) ordenará o árbitro o reinicio imediato da partida sendo o jogador punido com cartão amarelo.
9- Depois de qualquer interrupção, por motivos não mencionados nesta regra e desde que, imediatamente antes da paralisação, a bola não tenha ultrapassado os limites das linhas laterais ou de meta, o árbitro, ao reiniciar a partida, dará bola ao chão no lugar onde esta se encontrava quando foi interrompida a partida, salvo se a bola estava dentro da área penal, hipótese em que a bola ao chão deverá ser executado fora da área penal. A bola será considerada em jogo no exato momento em que tocar no solo.
Nenhum jogador poderá ter contato com a bola antes que esta toque o solo. Se esta disposição não for cumprida, o árbitro determinará a repetição de bola ao chão.

REGRA 15 - TIRO LATERAL
1- O tiro lateral será cobrado sempre que a bola atravessar inteiramente as linhas laterais quer pelo solo, quer pelo alto ou tocar no teto.
2- O retorno da bola à quadra de jogo dar‐se‐á com a movimentação da mesma, com o uso dos pés, sendo a bola colocada no local onde a mesma saiu, podendo ser jogada em qualquer direção, executado por um jogador adversário daquela equipe que tocou a bola por último.
3- O jogador, no momento em que executar o tiro lateral, deverá fazê‐lo com uma parte de um dos pés sobre a linha lateral ou na parte externa da quadra de jogo. Não podendo estar com o pé totalmente dentro da quadra.
4- A bola estará em jogo assim que o tiro lateral for concretizado de acordo com esta regra, e a bola depois de movimentada entrar na quadra de jogo.
5- O jogador que executar o tiro lateral não poderá tocar uma segunda vez na bola enquanto outro jogador não tocar na mesma.
6- Se um jogador executar o tiro lateral contra a sua própria meta, e a bola tocar ou for tocada por qualquer jogador e penetrar no gol, o tento será válido. Se penetrar no gol diretamente o gol não será válido. Será cobrado tiro de canto em favor da equipe adversária.
7- Se um jogador executar o tiro lateral contra a meta adversária, e a bola tocar ou for tocada por qualquer jogador e penetrar no gol, o tento será válido. Se penetrar no gol diretamente o gol não será válido. Será cobrado arremesso de meta em favor da equipe adversária.
8- Quando da realização de tiro lateral, os jogadores adversários deverão respeitar a distância mínima de 5 metros da bola.
9- Na execução do tiro lateral a bola deverá estar apoiada no solo, ser colocada na direção onde saiu, estar imóvel ou podendo mover‐se levemente, colocada sobre a linha lateral ou no máximo 25 (vinte e cinco) centímetros para fora da linha.
10- Quando a bola sair da quadra e ao mesmo tempo houver uma substituição de jogador, este jogador para executar qualquer jogada, deverá primeiro entrar na quadra pela zona de substituição, mesmo quando o local do tiro lateral coincidir com o espaço correspondente a zona de substituição.
11- A equipe que for executar o tiro lateral deverá fazê‐los 4 (quatro) segundos posteriores em que a bola esteja à disposição.
12- Se a bola for colocada em jogo de maneira irregular, fora do local onde saiu, e demorar mais de 4 (quatro) segundos para a execução, chutada para fora da quadra ou infringir a esta regra de qualquer outra maneira, o árbitro determinará reversão do lance, cabendo a um jogador da equipe adversária a execução de novo tiro lateral.
13- Se o goleiro cobrar o tiro lateral, ele não poderá receber a bola, em sua meia quadra vinda de um seu companheiro enquanto a bola não tocar em jogador adversário. Se for um companheiro que executou a cobrança, o goleiro poderá receber uma vez em sua meia quadra, desde que ainda não
tenha tocado no ataque.
14- Se o goleiro receber a bola em sua meia quadra de jogo vinda de um companheiro e o mesmo conduzir a bola para o ataque, ele poderá retornar com ela para sua meia quadra, sendo que ao retornar a sua meia quadra inicia a contagem dos quatro segundos.
15- Se o goleiro receber a bola na quadra de ataque poderá retornar para sua quadra respeitando os quatro segundos.
PUNIÇÃO
a) Se um jogador executar o tiro lateral e tocar uma segunda vez na bola, antes que qualquer outro jogador o faça, sua equipe será punida com a cobrança de um tiro livre indireto a favor da equipe adversária no exato lugar onde se encontrava a bola, salvo se dentro da área penal da equipe infratora, quando então será cobrada sobre a linha da área no ponto mais próximo de onde ocorreu a infração;
b) Se um jogador demorar mais de 4 (quatro) segundos para executar o tiro lateral o árbitro determinará reversão do lance, cabendo a um jogador da equipe adversária a execução de novo tiro lateral;
c) Se um jogador substituto executar o tiro lateral, sem antes concretizar a substituição entrando na quadra de jogo, o jogador deverá ser punido com cartão amarelo e o tiro lateral revertido em favor da equipe adversária;
d) Se um jogador adversário tentar obstruir ou atrapalhar a cobrança, intencionalmente, deverá ser punido com cartão amarelo.
RECOMENDAÇÕES:
a) Na execução do tiro lateral, o jogador que estiver a mais de 5 (cinco) metros da bola e aproximar‐se da mesma, tentando impedir ou dificultando a cobrança e retardando o reinicio da partida, deverá ser advertido com cartão amarelo.

A LEI DA VANTAGEM

Os árbitros têm por dever prioritário facilitar as equipes disputantes à oportunidade de praticar um FUTSAL atrativo aos espectadores, exigindo dos jogadores a obediência às regras. Contudo devem evitar interrupções da partida sob qualquer pretexto, apitando excessivamente, aborrecendo os jogadores e assistência, comprometendo o brilho do espetáculo.
A “Lei da Vantagem” assegura prerrogativas aos árbitros para deixar de assinalar faltas em que os infratores se beneficiem, com exceção dos casos em que se impõe a marcação para não malferir a exigível disciplina ou observância das regras.
O FUTSAL inclui‐se entre os desportos que vedam aos árbitros a oportunidade de exibir conhecimentos outros que não se limitam ao estabelecido pelas leis do jogo, devendo sua intervenção circunscrever‐se ao absolutamente necessário, dentro do exigido pelas regras, propiciando decisões amparadas na lógica e no bom senso.
A título de exemplo, se um jogador defensor, para evitar a transposição da bola usa as mãos, mas não consegue o seu intento, a regra, tal como as leis, vendo os casos na sua generalidade, determina a marcação da falta anulando a validade do tento, mas a decisão correta é validar o tento, deixando de lado que antes do trajeto da bola para as redes ocorreu uma infração técnica.
Outro exemplo é o de que um jogador atacante ao desfrutar de situação privilegiada para consignar um tento sofre uma das faltas caracterizadas pela infração a regra 12 (doze), mas, mesmo assim, consegue ficar de posse da bola e prossegue na jogada, a decisão que mais uma vez se impõe é a não marcação da falta que, sem dúvida, irá beneficiar o infrator. Num outro temos a ação do atacante correndo com a bola dominada, perseguido por um antagonista que, por lhe faltar velocidade, atira‐se ao solo e prende entre suas pernas as do adversário. Apesar da ilegalidade cometida um outro jogador da equipe atacante consegue ficar de posse da bola e, concluindo a jogada, consigna o tento para a sua equipe. A decisão mais correta é não apitar a falta acolhendo como perfeita a marcação do tento e, após a conclusão do lance manda anotar na súmula como falta acumulativa, se a infração foi para ser marcado tiro livre direto.
Dentro deste critério, se o árbitro ao julgar as possibilidades do atacante conquistar o tento, deixa o jogo prosseguir, porém o jogador ao aproximar‐se da meta chuta a bola e esta se choca com um dos postes ou travessão, não 70 deve, apitar falta anterior, nem mesmo que o seu local tenha sido a área de penalidade máxima.
Inicialmente agiu corretamente o árbitro não punindo a equipe infratora, de acordo com a “Lei da Vantagem”, pois o lance poderia resultar na punição maior, ou seja, a conquista do tento pelo adversário. Contudo, não sendo na continuidade da jogada, aproveitada a vantagem pelo jogador atacante, o árbitro não deve beneficiá‐lo uma segunda vez, marcando a falta.
Verifica‐se, por vezes, que assinalando faltas de jogadores infratores beneficiando‐os, imerecidamente, os árbitros materializam desvantagens para os jogadores atingidos que, além de sofrer a ilegalidade de uma jogada, ficam privados de obter a incidência salutar e benéfica da “Lei da Vantagem” em favor de sua equipe.
Assim a “Lei da Vantagem”, que tem lastro de preservação do direito e da razão, deve ser empregada em todos os momentos do jogo, pois sua aplicação propicia agilidade, colorido e emoção ao desporto, valorizando o FUTSAL na sua prática.





sexta-feira, 31 de maio de 2013

MODELO DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA - TERCEIRA SÉRIE (ENSINO MÉDIO)


 

GOVERNO DO ESTDO DO ACRE

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE

ESCOLA GLÓRIA PEREZ


RECUPERAÇÃO N1 EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR / 2013

TERCEIRA SÉRIE - ENSINO MÉDIO - TURMA _______TURNO __________________

PROFESSOR RENÃ LEITE PONTES

ALUNO(A)  ____________________________________________________Nº__________

 
LEIA ATENTAMENTE O ENUNCIADO DA QUESTÃO 01 (E 02), COMPLETANDO A FRASE NO ESPAÇO SUBLINHADO COM A OPÇÃO CORRETA

01- Sua influência na Educação Física brasileira foi revestida de um elemento forte e duradouro. Preocupada com o “aperfeiçoamento da raça”, a tendência utilizou a Educação Física como uma atividade “aceleradora do processo de seleção natural”. Fundamentando-se no princípio de que “o homem adestrado tornar-se obediente”, a _______________________________ praticamente converteu-se no pensamento dominante da área, mais precisamente nas décadas de 40 e 50.

a)         Educação Física Higienista
b)         Educação Física Competitivista
c)         Educação Física Crítico Social
d)         Educação Física Pedagogicista
e)         Educação Física Militarista

02 - É graças, principalmente, a essa corrente, que devemos a legalização e a sobrevivência da Educação Física no Brasil e no Mundo, até os dias atuais.  A Tendência denominada _______________________________,  por sua natureza, também alterou a postura rígida e higiênica do professor no comando das aulas de Educação Física.

a)         Educação Física Militarista
b)         Educação Física Competitivista
c)         Educação Física Crítico Social
d)         Educação Física Pedagogicista
e)         Educação Física Higienista

LEIA ATENTAMENTE OS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES - DE 03 A 10 -, MARCANDO COM UM (X), A RESPECTIVA OPÇÃO CORRETA
 
03 - É dentro desta concepção que a Educação Física se reestrutura como prática reflexiva, convertendo-se em uma atividade capaz de olhar criticamente a si própria,  reconhecendo  que os seus conteúdos tradicionais também possuem uma história de valores. Assim, para a perspectiva, o objetivo já não é mais o simples aprimoramento das capacidades físicas e, tampouco, o simples rendimento esportivo, mas sim o compromisso de oportunizar aos alunos a apropriação da cultura corporal historicamente produzida pela humanidade. O enunciado aqui descrito encontra suas bases na Tendência Pedagógica denominada:

(   )         Educação Física Crítico Social
(   )         Educação Física Competivista
(   )         Educação Física Pedagogicista
(   )         Educação Física Militarista
(   )         Educação Física Popular

04 - A Educação Física brasileira, segundo diretrizes emanadas do Ministério da Educação - MEC, deve apresentar- se na escola, a partir de 03 (três) blocos de conteúdos que o professor deve ensinar ao longo do percurso do alunado pelas diferentes séries. Segundo o texto: “O que é Educação Física?”, um bloco, em particularmente, é: “...talvez o mais importante à medida que se relaciona com os outros dois”.  Este bloco de conteúdos, do qual trata o enunciado, denomina-se:

(   )     Dança - porque melhora a coordenação neuromuscular do praticante.
(   )     Conhecimentos sobre o corpo -  porque oportuniza ao aluno o conhecimento da Fisiologia Humana  (estudo das funções do organismo).
(   )     Jogos populares e/ou tradicionais - porque desenvolve no  alunado o “senso de pertencimento  cultural”.
(   )      Atividades rítmicas e expressivas - porque capacita o aprendiz a utilizar o corpo como meio de expressão corporal, tal como no teatro.
(   )      Esportes - devido ao grande interesse da comunidade escolar e da capacidade de mobilização de pessoas  que suas práticas encerram.

05 - Estabelecida uma nova ordem mundial, uma concepção da Educação Física ganha força no período pós-guerra (1945-1964), no Brasil. Segundo ela, a prática da educação física é capaz de instruir e educar, além de levar a juventude a aceitar as regras de convívio social e suas peculiaridades culturais, físico-morfológicas e psicológicas. Os objetivos aqui expressos nos remetem aos fundamentos da tendência pedagógica denominada:

(   )         Educação Física Crítico Social
(   )         Educação Física Popular
(   )         Educação Física Competivista
(   )         Educação Física Pedagogicista
(   )         Educação Física Higienista
 
06 - O termo Educação Física nos remete à ideia de “educar o físico”. A disciplina nasceu como uma área do saber, atrelada historicamente aos métodos de dominação humana (mesmo pelo simples “gasto do tempo livre”), cujo objetivo era disciplinar os indivíduos, a partir dos seus corpos. Segundo o conceito de “Corpos dóceis”, do filósofo francês Michel Foucault, para atingir este objetivo, a educação física se vale de um mecanismo muito sutil denominado:

(   )        Distinção entre corpo e mente
(   )        Controle da conduta
(   )        Hierarquia  e autoridade
(   )        Vigia (inclusive psicológica - quando o indivíduo, ainda que não sendo - sente-se vigiado).
(   )        Educação Física Militarista

07  - Nos anos finais do Império e no período da Primeira República (1889-1930), uma concepção da Educação Física - na época, conhecida pelo nome de “Ginástica” (gymnastic) - desempenha um papel particularmente forte, a serviço do estado e das elites dominantes. Segundo esta concepção, cumpre à educação física um papel fundamental na formação de corpos (homens e mulheres) sadios, fortes, dispostos à ação e preocupados com o saneamento público, na busca de uma sociedade livre das doenças infecciosas. Estes postulados encontram suas raízes na Tendência Pedagógica da Educação Física denominada: 

(   )         Educação Física Crítico Social
(   )         Educação Física Popular
(   )         Educação Física Higienista
(   )         Educação Física Pedagogicista
(   )         Educação Física Competivista
 
08 - É curioso observar, que até a década de 70, a Educação Física foi considerada uma prática inócua e descarregada de potencial político. Por esse motivo, a disciplina não oferecia resistência a perspectiva política, conservadora e utilitária que se aproveitava das suas práticas: a preparação física, a prática esportiva e a ideia de neutralidade política da Educação Física eram os ideais inalienáveis da época. A partir da década de 80, diversos estudiosos e intelectuais contribuíram para que a educação física se renovasse, passando a ser mais bem compreendida... É, justamente nesse contexto que podemos identificar a Concepção Pedagógica da Educação Física conhecida como:

(   )         Educação Física Popular
(   )         Educação Física Competivista
(   )         Educação Física Pedagogicista
(   )         Educação Física Militarista
(   )         Educação Física Crítico Social

09 - Ao contrário das demais Tendências Pedagógicas, esta concepção da educação física não revela uma produção teórica. Ela se sustenta quase que exclusivamente numa “teorização” transmitida oralmente entre as gerações de pessoas trabalhadoras do país.  Este enunciado encontra seu fundamento na tendência pedagógica denominada:

(   )         Educação Física Crítico Social
(   )         Educação Física Competivista
(   )         Educação Física Pedagogicista
(   )         Educação Física Militarista
(   )         Educação Física Popular
 
10 – “Historicamente, é possível resgatar na Educação Física, uma concepção que se desenvolveu com e contra as concepções ligadas à ideologia dominante. A novidade é que a nova tendência não se preocupa com a saúde pública -, pois essa questão esta ligada a organização econômica e política do país - tampouco se preocupa em disciplinar corpos e, muito menos, está voltada para a busca de medalhas”.  A concepção pedagógica da Educação Física que melhor representa as afirmativas acima citadas é:

(   )         Educação Física Crítico Social
(   )         Educação Física Competivista
(   )         Educação Física Popular
(   )         Educação Física Militarista
(   )         Educação Física Pedagogicista

 
 
 
“O esporte não forma o caráter, apenas revela-o”

Heywood Braun
 

ATENÇÃO: UTILIZE CANETA DE TINTA AZUL PARA PRENCHER OS CAMPOS SOLICITADOS. MARQUE AS SUAS RESPOSTAS COLORINDO DENTRO DA ÁREA RESERVADA À LETRA CORRESPONDENTE A CADA RESPOSTA, SEM EXCEDÊ-LA, CONFORME O MODELO:

 
        

 

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